Oposição se faz com responsabilidade. Um fato interessante permeia a vida política dos municípios sempre que há troca de prefeitos, de forma mais acentuada quando os que antes ocupavam o poder saem derrotados das urnas.
O sentimento de frustração pela rejeição popular se transforma em "ódio" pelos vencedores. O desejo da “vingança” e as atitudes neste sentido são escondidas no eufemismo “fazer oposição”. É certo que nem todos agem dessa forma. Os que exercem um mandato com correção e de forma séria, se curvam diante da vontade popular manifestada nas urnas e praticam oposição dentro dos princípios de uma democracia. Mas os obstinados e saudosos das negociatas e mamatas com as verbas públicas não se conformam com a alternância do poder nem aceitam que o povo tenha dado um basta às suas armações. Autodenominam-se de “oposição” e procuram entravar o andamento das novas administrações municipais. Esquecem, na cegueira causada pelas frustrações pessoais, nos interesses contrariados, que a verdadeira e democrática oposição se faz com critérios e responsabilidade. E sempre contra atitudes dos administradores municipais opostas aos interesses públicos. Jamais de forma generalizada e contra os interesses de uma população. Da mesma forma que uma oposição inconseqüente e sem compromissos é prejudicial, o servilismo bajulatório também o é. É inadmissível uma atitude de subserviência à vontade dos administradores municipais, simplesmente por ser seu aliado, por quem está investido de um mandato popular. A democracia e os princípios éticos e morais que devem nortear a postura de homens públicos, não comportam nenhuma dessas atitudes. O equilíbrio, a coerência, a ética, o respeito às instituições e por quem a elas representam, são os princípios que devem pautar a verdadeira e democrática oposição, como também a conduta dos que se alinham ao poder, e os interesses coletivos devem prevalecer sobre os individuais de políticos ou de grupescos, além da consciência de que não é correto fazer oposição a um povo e sim às atitudes incorretas de seus governantes.
FRANCISCO ASSIS MELO
O sentimento de frustração pela rejeição popular se transforma em "ódio" pelos vencedores. O desejo da “vingança” e as atitudes neste sentido são escondidas no eufemismo “fazer oposição”. É certo que nem todos agem dessa forma. Os que exercem um mandato com correção e de forma séria, se curvam diante da vontade popular manifestada nas urnas e praticam oposição dentro dos princípios de uma democracia. Mas os obstinados e saudosos das negociatas e mamatas com as verbas públicas não se conformam com a alternância do poder nem aceitam que o povo tenha dado um basta às suas armações. Autodenominam-se de “oposição” e procuram entravar o andamento das novas administrações municipais. Esquecem, na cegueira causada pelas frustrações pessoais, nos interesses contrariados, que a verdadeira e democrática oposição se faz com critérios e responsabilidade. E sempre contra atitudes dos administradores municipais opostas aos interesses públicos. Jamais de forma generalizada e contra os interesses de uma população. Da mesma forma que uma oposição inconseqüente e sem compromissos é prejudicial, o servilismo bajulatório também o é. É inadmissível uma atitude de subserviência à vontade dos administradores municipais, simplesmente por ser seu aliado, por quem está investido de um mandato popular. A democracia e os princípios éticos e morais que devem nortear a postura de homens públicos, não comportam nenhuma dessas atitudes. O equilíbrio, a coerência, a ética, o respeito às instituições e por quem a elas representam, são os princípios que devem pautar a verdadeira e democrática oposição, como também a conduta dos que se alinham ao poder, e os interesses coletivos devem prevalecer sobre os individuais de políticos ou de grupescos, além da consciência de que não é correto fazer oposição a um povo e sim às atitudes incorretas de seus governantes.
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